Não guarde as minhas palavras
elas vem pra te distrair
a alma..
Ouça-as, como quando a brisa
Sussurra lá-bem-fundo e te
acalma..
Esqueça-as, no mesmo instante
em que te tocam!!
Não as aprisione!
Sinta-as como a
....b r i s a ....
que acarinha
seus cabelos
Que te arrepia...
Que te faz sentir....
sem jamais pensar!
....livres !...
Como as minhas palavras,
não as guarde!
Elas vem pra te distrair...
Rugani
sexta-feira, 18 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
desaprendendo
Quando o improvável acontece,
Ainda está dentro do esperado.
E quando surge o não-pensado?
Me perco em pensamentos já sentidos,
que me exaurem
Quem disse que existe segurança?
Meu coração aperta,
Meus olhos estreitam
Percebo que não sou árido
e que a noite é muito longa...
Rugani
Ainda está dentro do esperado.
E quando surge o não-pensado?
Me perco em pensamentos já sentidos,
que me exaurem
Quem disse que existe segurança?
Meu coração aperta,
Meus olhos estreitam
Percebo que não sou árido
e que a noite é muito longa...
Rugani
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Malandro medroso - samba (1930)
MALANDRO MEDROSO
(Noel Rosa)
Eu devo, não quero negar, mas te pagarei quando puder,
Se o jogo permitir, se a policia consentir e se Deus quiser...
Não pensa que eu fui ingrato, nem que fiz triste papel,
Hoje vi que o medo é o fato e eu não quero um pugilato
Com seu velho coronel.
A consciência agora que me doeu
E eu evito (detesto a) concorrência, quem gosta de mim sou eu!
Neste momento, eu saudoso me retiro,
Pois teu velho é ciumento e pode me dar um tiro
Se um dia ficares no mundo, sem ter nesta vida mais ninguem,
Hei de te dar meu carinho,
Onde um tem seu cantinho, dois vivem tambem...
Tu podes guardar o que eu te digo contando com a gratidão
E com o braço habilidoso de um malandro que é medroso,
Mas que tem bom coração.
(Noel Rosa)
Eu devo, não quero negar, mas te pagarei quando puder,
Se o jogo permitir, se a policia consentir e se Deus quiser...
Não pensa que eu fui ingrato, nem que fiz triste papel,
Hoje vi que o medo é o fato e eu não quero um pugilato
Com seu velho coronel.
A consciência agora que me doeu
E eu evito (detesto a) concorrência, quem gosta de mim sou eu!
Neste momento, eu saudoso me retiro,
Pois teu velho é ciumento e pode me dar um tiro
Se um dia ficares no mundo, sem ter nesta vida mais ninguem,
Hei de te dar meu carinho,
Onde um tem seu cantinho, dois vivem tambem...
Tu podes guardar o que eu te digo contando com a gratidão
E com o braço habilidoso de um malandro que é medroso,
Mas que tem bom coração.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
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